Saiba como funciona nossa mente segundo o budismo
Um dos ensinamentos mais significativos do budismo é que nossa mente é a base de uma consciência universal. É ela quem cria a felicidade, mas também cria o sofrimento.
Basicamente, segundo a filosofia budista nossa mente pode ser dividida em duas: a chamada Sem, que seria a parte ordinária, uma parte mental inferior; e a Rigpa, que seria uma consciência primordial, considerada superior em comparação a Sem.
O budismo é uma filosofia, uma religião indiana milenar, criada por Buda, e prega que as escolhas para se libertar de sofrimentos e angústias estão no autoconhecimento. O budismo acredita na reencarnação humana, num ciclo astral de ensinamentos necessários para a alma. É uma religião ateísta, ou seja, não cultua a imagem de nenhum deus.
Uma das imagens mais marcantes desta religião é a estatueta budismo de Buda, que pode ganhar diversas cores, formatos e tamanhos. Dito isso, que tal conhecer um pouco mais sobre essa religião tão instigante? Então, vem com a gente!
A mente Sem
A parte mais superficial da mente, segundo o budismo, é discursiva, dualista, pensante e que precisa de um ponto de referência além dela para funcionar corretamente. É através da Sem que conseguimos administrar pensamentos, fazer planos e também expressar as emoções.
É com ela que temos os pensamentos positivos e negativos que criamos ao longo de nossa experiência na terra. É através dela que somos instáveis e criamos os medos, afinal, é a parte da mente que está sempre presa a elementos externos, aos maus hábitos e condicionamentos que nos submetemos.
Basicamente, podemos apontar a qualidade da mente Sem como uma mente comum, a que estamos diariamente em acesso. Fácil de controlar e de perceber, sempre recebendo estímulos para que haja respostas.
A mente Rigpa
Essa qualidade da mente, é a parte mais profunda de nossa consciência e subconsciência. É a parte primordial, que é pura e inteligente, criativa e cognitiva. Basicamente, pode defini-la como a consciência do conhecimento. É a sabedoria que existe muito além da nossa imaginação e das nossas limitações enquanto humanos.
É através dela que conseguimos reconhecer tudo o que nos cerca, especialmente reconhecer nossa felicidade e nossos sofrimentos. É percebendo e conhecendo nossos medos e nossas fragilidades que conseguimos nos transformar e encontrar o caminho para a solução de problemas internos e externos.
Este estado da mente, geralmente, é alcançado com a meditação, mas também alcançamos durante o sono e a morte. Quando encontramos formas de adentrar a esse mundo profundo é uma forma de se libertar dos medos e dos anseios que cobrem a vida.
As nove consciências
Ainda, o budismo fala sobre as nove funções espirituais de percepção da mente. Basicamente, as cinco primeiras estão ligadas aos sentidos físicos, como a audição, o tato, o olfato, o paladar e a visão.
Já a sexta consciência é mais superficial presente em todos os seres, reconhecedora dos sentidos. A sétima, seria as atividades mentais, representada pela razão. A oitava, é o lugar onde estão guardadas as memórias de vidas passadas. Na última função mental, a nona, é onde se encontra a realidade universal verdadeira, o que nos permite ser feliz, o estado que o budismo prega para que todas as pessoas alcancem.
Incrível, né?! É claro que isso é apenas um resumo, a mente segundo o budismo é algo complexo e cheio de labirintos que precisamos desvendar. A meditação é a chave para a maioria dos desbloqueios.
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